El Cambio Climático y sus Impactos en la Agricultura en Mozambique: Un Estudio de los Distritos de Ribaué y Rapale (Provincia de Nampula)
DOI:
https://doi.org/10.71248/cpg1mm48Palabras clave:
Agricultura, cambios climáticos y medios de subsistenciaResumen
El presente artículo tiene como objetivo analizar la problemática del cambio climático y sus consecuencias socioeconómicas en la vida de las personas y en los medios de subsistencia de las comunidades agrícolas de los distritos de Ribaué y Rapale, en la provincia de Nampula. Considerando que actualmente el cambio climático se ha convertido en un problema global con implicaciones socioeconómicas a múltiples niveles, que afectan diversos sectores de actividad económica, instituciones y países, este fenómeno está ralentizando el desarrollo económico nacional.
En Mozambique, el cambio climático está afectando gravemente a las comunidades rurales, a la población y a todas las áreas clave de la economía. Esto se debe a que condiciona directamente la agricultura, que constituye el principal medio de subsistencia de las comunidades rurales. Estas dependen en gran medida de las condiciones naturales y de los recursos hídricos, por lo que se encuentran especialmente expuestas a los riesgos climáticos.
Para mitigar y minimizar los impactos del cambio climático, fortaleciendo así la eficacia y la resiliencia de la agricultura familiar, el artículo propone una serie de estrategias que combinan el conocimiento científico, los saberes locales y las condiciones específicas de cada territorio.
En cuanto a la metodología, se optó por un enfoque bibliográfico, entrevistas y observación directa, complementado con visitas a distintos campos de cultivo. A partir de este estudio, se constató que la (in)disponibilidad de recursos hídricos, asociada a los efectos del cambio climático, afecta de manera negativa al sector agrícola en Mozambique. Este factor contribuye a que cerca del 70% de la población mozambiqueña continúe practicando la agricultura como su principal medio de subsistencia.
Referencias
1. Abbas, S. et al. (2022). A framework for multi-sensor satellite data to evaluate crop production losse: the casestudy of 2022 Pakistan flood. 2. Abdala, J. A. et al. (2020). Manual de Produção e Comercialização de Sementes: Projecto Feed the Future Moçambique - Sementes Molhoradas para uma Agricultura Renovada (SEMEAR). Nampula. 2 edição. Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IITA). 3. Akinnagbe, O. M. & Irohibe, I. J. (2014). Agricultural Adaptation Strategies to Climate Change Impacts in Africa. Journal of Agricultural Research. 4. Beck, U. (2016). Sociedade de risco mundial: em busca da segurança perdida. Lisboa. (Editora Almedina, Ed.). 5. Coelho, T. M. G. (2005). A arte das orientações técnicas no campo: Concepções e Métodos. Etnoikos. 2a ed. 6. Coelho, J. P. B. (2004). “Estado, Comunidade e Calamidades Naturais no Roçambique Ruralˮ. In Boaventura de S. Santos (Org.) Semear outras soluções: os caminhnos da biodiversidade e dos conhecimentos rurais. Porto: Edições-Afrontamento, (pp. 182-207) 7. FAO (2012). Special Event on Impact of Climate Change, Pests and Diseases on Food Security and Poverty Reduction. 31st Session of the Committee on World Food Security 8. Feijó, J. & Agy A. R. (2015). “Processos migratórios, trabalhos agrícolas e integração nos mercados: efeitos da implantação de grandes projectos sobre comunidades camponesasˮ. In Luís de Brito; Carlos N. Castel-Branco; Sérgio Chichava; Salvador Forquilha; António Francisco (Org.). Desafios para Moçambique 2015. Maputo: Marimbique – Conteúdos e Publicações, IESE, (pp. 273-310). 9. Gates, B. (2021). Como evitar um desastre climático: As soluções que temos e as inovações necessárias. Porto. Porto Editora. 10. Hanlon, J. (2024). “Como o FMI criou os oligarcas moçambicanos que causaram a guerra e a maldição dos recursos em Cabo Delgadoˮ. In ………….. Desafios para Moçambique 2023-2024. Maputo: Marimbique – Conteúdos e Publicações, IESE, (pp. 164-192). 11. INAM. (2023). Relatório do Estado do Clima em Moçambique. Maputo. Grupo Banco Mundial. 12. INGC. (2009). Estratégias para a redução da vulnerabilidade e o Desenvolvimento Sustentável nas zonas propensas às cheias em Moçambique. Maputo. Instituto Nacional de Gestão de Calamidade. 13. INGC. (2009). Integração Ambiental para Redução da Pobreza e Desenvolvimento Económico: Mudanças Climáticas, Gestão Ambiental e Redução da Pobreza. Maputo. Instituto Nacional de Gestão de Calamidade. 14. INGC. (2014). A recuperação de cheias recorrentes 2000-2013: Estudo do caso para quadros de recuperação de desastres. Maputo. Instituto Nacional de Gestão de Calamidade. 15. INGC. (2017). Plano Director para a Redução do Risco de Desastres (2017-2030). Maputo. Instituto Nacional de Gestão de Calamidade. 16. IPCC. (2018). Alterações Climáticas: Impacto, Adaptação e Vulnerabilidade – resumo para decisores. Contribuição do grupo de trabalho II para o Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas. 17. Lorenzette, A. (2013). Relatório famílias hospedeiras análise social das comunidades rurais vivendo em zonas propensas aos desastres na província da Zambézia. Maputo. Cruz Vermelha de Moçambique. 18. MAE. (2005). Perfil do Distrito de Ribaué, Província de Nampula. Maputo. Ministério da Administração Estatal. 19. MAE. (2005). Perfil do Distrito de Nampula, Província de Nampula. Maputo. Ministério da Administração Estatal. 20. Marassiro, M; Oliveira & Come. (2020). Theree Decades of Agricultural Extension in Mozambique: Between AdvancesandSetbacks. 21. Mendes, J. M. O. (2010). Pessoas sem voz, redes indizíveis e grupos descartáveis: os limites da teoria do actor-rede. Analise Social. 22. MASA. (2014). Plano de Acção para a Adaptação da Agricultura às Mudanças Climáticas, 2015-2020. Maputo. Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar. 23. MICOA. (2007). Avaliação das Experiências de Moçambique na Gestão de Desastres Climáticos (1999-2005). Maputo. Ministério para a Coordenação da Accão Ambiental. 24. MICOA. (2012). Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação de Mudanças Climáticas 2013-2025. Maputo. Ministério para a Coordenação da Accão Ambiental. 25. Milanés, O. A. G. (2021). Agricultura Familiar y la Adaptación al cambio Climático en Coaprocor – Paraná, Brasil. Guarujá: Editora Científica Digital. 26. Moura, J. S. P. & Rosário, N. M. (2016). O Papel dos Serviços Financeiros Rurais na Promoção do Desenvolvimento da Agricultura Familiar: Caso da Cooperativa 25 de Setembro no distrito de Boane, Moçambique. 27. Muller, F. et al. (2019). Adaptação Baseada em Ecossistemas. Sedes da SociedadadeBonn e Eschborn. 28. Nações Unidas. (2015). Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres. 29. Silva, N. M; Andrade, A. J. P; & Souza, C. R. (2017). O Serta¬nejo e as Experiências de Inverno no Seridó Potiguar. Desenvol¬vimento e Meio Ambiente, Curitiba. 30. Teixeira, F. L. S. (2012). Leis de Resposta a Desastres de Dimensão Internacional (IDRL) em Moçambique: Uma análise de preparação legal de Moçambique para a regulamentação de questões relacionadas com operações internacionais de resposta a desastres naturais. Genebra. Federação Internacional das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. 31. UNISDR. (2015). Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030. Japão. Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres. 32. Xavier, R. (2022). Risco de Cheias e Inundações: Estratégias Comunitárias para a Redução da Vulnerabilidade em Moçambique. Tese de Doutoramento em Ciências do Risco e Vulnerabilidade. Universidade de Coimbra. Portugal. [2022]. 33. ZAMCOM, SADC, SARDC (2015). Perspectiva Ambiental na Bacia do Zambeze. Comissão da Bacia Hidrográfica do Zambeze (ZAMCOM). Harare-Gaborone.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Cognitus Interdisciplinary Journal

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.




