O USO DA EMT EM PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR: UMA ABORDAGEM PROMISSORA
DOI:
https://doi.org/10.71248/am2y1g43Palavras-chave:
Estimulação Magnética Transcraniana, Transtorno Depressivo Maior, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Estresse OxidativoResumo
O Transtorno Depressivo Maior (TDM) caracteriza-se por humor deprimido, perda de interesse, alterações de peso e sono, fadiga, sentimentos de inutilidade e pensamentos suicidas, o que impacta significativamente a vida de pacientes e familiares. Episódios prolongados e sintomas graves reduzem a taxa de recuperação e aumentam a resistência ao tratamento convencional com antidepressivos, o que possibilita o surgimento de terapias com fármacos modificados e associações com antipsicóticos atípicos que apresentam efeitos adversos, além de técnicas de estimulação cerebral para tratamento do quadro. O objetivo deste estudo foi analisar o uso da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) como possível tratamento do TDM. Para isso, foram analisados 27 artigos da base de dados PubMed, selecionou-se 5 artigos conforme critérios específicos, além do uso do DSM-V e diretrizes sobre o uso da técnica. Nessa análise, observa-se que a EMT, como método não invasivo, quando aplicada no córtex pré-frontal dorsolateral, pode reduzir sintomas depressivos e a ideação suicida, além de interferir na expressão de fatores modulares neurotróficos e do estresse oxidativo neuronal.
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