SAÚDE MENTAL DE DOCENTES DOS CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE: PREVALÊNCIA DE SINTOMAS ANSIOSOS, FATORES ASSOCIADOS E PROPOSTAS TRANSLACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.71248/n3dhb457Palavras-chave:
Ansiedade, Cursos da saúde, Docentes, Ensino superior, Saúde mentalResumo
Este estudo investigou a saúde mental de docentes dos cursos da área da saúde no Brasil, com foco na prevalência de sintomas ansiosos, fatores associados e estratégias de promoção do bem-estar. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, abrangendo artigos publicados entre 2015 e 2025 nas bases SciELO, LILACS, BDENF e Portal CAPES, incluindo estudos originais em português com dados sobre ansiedade e saúde mental docente, e excluindo revisões, artigos de outras áreas e textos incompletos. Foram selecionados 19 estudos, predominando abordagens quantitativas, que apontaram prevalência de sintomas ansiosos variando entre 28% e 68%, com média de 47%. Entre os fatores associados destacam-se sobrecarga de trabalho, dupla jornada, pressão por produtividade, baixa valorização profissional e ausência de suporte institucional. A pandemia de COVID-19 intensificou esses sintomas, evidenciando a necessidade de políticas institucionais de promoção da saúde mental. Intervenções promissoras incluíram mindfulness, grupos de apoio e oficinas de autocuidado. Conclui-se que a saúde mental dos docentes da área da saúde apresenta elevada vulnerabilidade, e estratégias institucionais baseadas em evidências, aliadas à valorização profissional e suporte psicológico, são essenciais para reduzir sintomas ansiosos e promover bem-estar.
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