Acolhimento E Cuidados Em Saúde Mental Na Atenção Primária: Impactos No Sistema De Saúde
DOI:
https://doi.org/10.71248/txx88107Palabras clave:
Saúde Mental, Atenção Primária à Saúde, Práticas Integrativas, Psicofármacos, Rede de Atenção Psicossocial, AcolhimentoResumen
O presente estudo analisou os impactos do acolhimento e dos cuidados em saúde mental na atenção primária à saúde (APS), evidenciando seus benefícios, desafios e implicações para o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, baseada em artigos publicados em bases de dados científicas como BVS, SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Os resultados destacam que a integração de práticas integrativas e complementares contribui para a desmedicalização, promovendo abordagens humanizadas e fortalecendo o trabalho interprofissional. A capacitação contínua dos profissionais da APS tem se mostrado essencial para o aprimoramento do atendimento, proporcionando maior competência no manejo das demandas psicológicas da população. Contudo, o uso indiscriminado de psicofármacos ainda representa um desafio, evidenciando a necessidade de protocolos claros e suporte técnico adequado para garantir o uso racional desses medicamentos. O papel dos agentes comunitários de saúde é crucial na articulação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), facilitando o acesso aos serviços e promovendo o acompanhamento contínuo dos pacientes, especialmente em regiões de difícil acesso. O estudo também evidenciou o impacto positivo do uso de tecnologias digitais, como aplicativos móveis e teleconsultas, no monitoramento da saúde mental, ampliando o acesso às informações e incentivando a adesão ao tratamento. Conclui-se que o fortalecimento do acolhimento e dos cuidados em saúde mental na APS é essencial para a construção de um sistema de saúde mais acessível, humanizado e eficiente, capaz de atender às diversas necessidades da população de forma integral e resolutiva.
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