A STUDY ON RAP BATTLES IN THE CITY OF SÃO PAULO

Authors

DOI:

https://doi.org/10.71248/40f8s049

Keywords:

Social Representations, Social Psychology, Grassroots Organization, Social Change, Critical Theory

Abstract

In a political, social, economic, and cultural context marked by oppression, community movements that strengthen social bonds and stimulate critical reflection become essential. This study aimed to investigate the emancipatory potential of “RAP battles” by analyzing the compositions of the finalists. The goal is to understand, based on the social and world representations underlying these expressions, whether such popular organizations contribute to historical liberation by fostering critical reflection on everyday themes and encouraging processes of de-ideologization. The study was conducted with six participants, all adult rappers who were properly informed about the research. Inclusion criteria were: being a finalist in the observed RAP battles, being 18 years of age or older, and providing informed consent. Exclusion criteria included disqualified participants and/or those under the age of 18. Data collection took place in the eastern zone of São Paulo, during events known as “knowledge battles” – rhyme competitions based on themes suggested by the audience. The spontaneous compositions were recorded during the events and later analyzed through the lens of critical social psychology, being classified as either critical (challenging the status quo) or alienated (submissive to social structures). The results revealed that participants expressed contesting stances, exposing dominant ideologies and the inclusion–exclusion dialectic, supporting the hypothesis that these battles promote autonomy and critical thinking. It is concluded that such cultural practices may contribute to processes of de-ideologization and historical emancipation, reinforcing their role as tools for social transformation.

Author Biographies

  • Fernanda Braghittoni de Santi, Universidade Paulista

    Graduada em Psicologia pela Universidade Paulista – UNIP; Especialista em Gestão das Políticas sociais; Especialista em Terapias Corporais e Artísticas em Psicologia Analítica. Atende em consultório particular online. São Paulo – SP, Brasil.

  • José Raimundo Evangelista da Costa

    Graduado em Psicologia; Especialista em saúde mental e atenção psicossocial; Especialista em filosofia e direitos humanos; Especialista em Psicanálise; Mestre em Bioética; Doutor em Psicologia Clínica; Formação em psicanálise; Pós-doutorado em Psicologia (Posdoctorado en Psicología con orientación en Metodología de Investigación de Revisión, con énfasis en Atención psicoanalítica en línea). Experiência na área de psicologia, psicanálise e educação superior, com ênfase em psicologia clínica, sexualidade, práticas psicossociais, psicopatologia, psicanálise e saúde mental; Professor titular do curso de Graduação em Psicologia da Universidade Paulista – UNIP; Orientador de Iniciação Científica - linhas de pesquisa: 01 – Psicopatologia psicanalítica e contemporaneidade; 02 - Saúde mental e práticas psicossociais; 03 – Sexualidade: diversidade sexual e de gênero; 04 – Conexões virtuais: clínica psicanalítica online; 05 – Psicanálise: clínica e cultura. Atende em consultório particular presencial e online. São Paulo – SP, Brasil. 

References

CHAUÍ, M. O Que É Ideologia. São Paulo: Editora Brasiliense, 2001.

COELHO, T. O Que é Ação Cultural. 1ªed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.

CUPERTINO, C. M. B. Espaços de Criação em Psicologia: oficinas na prática. 1ª ed. São Paulo: Annablume, 2008.

DALLARI, D. A. O Que é Participação Política. 13ªed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.

DAYRELL, J. O jovem como sujeito social. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro. n. 24, p. 40-52, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782003000300004&lng=en&nrm=iso. Acesso em 10 fev. 2018.

FREIRE, P. Justificativa da Pedagogia do Oprimido. In:______. Pedagogia do Oprimido. 31ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

GUARESCHI, P.A. Relações Comunitárias – Relações de Dominação. In: CAMPOS, R.H.F (org.). Psicologia Social e Comunitária: da Solidariedade à Autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.

MARTÍN-BARÓ, I. A Desideologização como Caminho para uma Psicologia da Libertação. In: GUZZO, R.S.L; LACERDA, JÚNIOR, F. e cols. Psicologia Social para a América Latina: o resgate da Psicologia da Libertação. 2ª ed. São Paulo: Alínea, 2011.

MELLO, L.S. A Violência Urbana e a Exclusão de Jovens. In: As Artiamanhas da Exclusão. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

OLIVEIRA, R.C. RAP e Política: percepções da vida social brasileira. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2015.

SANTOS, L. N. A Psicologia na Assistência Social: convivendo com a desigualdade. 1ª ed. São Paulo: Cortez, 2014.

SAWAIA, B. B. As Artimanhas da Exclusão. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

SAWAIA, B. B. Psicologia e desigualdade social: uma reflexão sobre liberdade e tranformação social. Psicol. Soc., Florianópolis, v. 21, n. 3, p. 364-372, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822009000300010&lng=en&nrm=iso. Acesso em 18 mai. 2018.

SIMOES, J.A; CAMPOS, R. Articulações entre a rua e o digital nas práticas culturais juvenis: os casos do RAP de protesto e graffiti ilegal em Portugal. Sociologias, Porto Alegre, v. 18, n. 43, p. 272-299, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222016000300272&lng=en&nrm=iso. Acesso em 22 mar. 2018.

TEPERMAN, R. I. Improviso decorado. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 56, p. 127-150, dec. 2013. ISSN 2316-901X. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/68807. Acesso em: 22 mar. 2018.

Published

2025-07-07

Issue

Section

Artigos

How to Cite

A STUDY ON RAP BATTLES IN THE CITY OF SÃO PAULO. (2025). Cognitus Interdisciplinary Journal, 3(2), 93-109. https://doi.org/10.71248/40f8s049

Similar Articles

1-10 of 25

You may also start an advanced similarity search for this article.