NEUROPROTEÇÃO ATRAVÉS DO ESTILO DE VIDA, ABORDAGENS NÃO FARMACOLÓGICAS NA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.71248/pjt6mm07Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, Exercício Físico, Nutriçao, PrevençãoResumo
A Doença de Alzheimer (DA) representa um desafio crescente à saúde pública global, impulsionado pelo envelhecimento populacional. Diante das limitações das terapias farmacológicas, esta revisão integrativa analisou evidências sobre o impacto de intervenções no estilo de vida — nutrição, atividade física e práticas mente-corpo — na prevenção e progressão da DA. A busca foi realizada nas bases PubMed, BVS e Google Scholar, seguindo o método PRISMA e incluindo 15 estudos publicados nos últimos cinco anos. Dietas como a Mediterrânea e MIND mostraram redução de 30-50% no risco de DA, associadas a efeitos anti-inflamatórios e modulação da microbiota intestinal. Exercícios físicos regulares foram associados a redução de até 45% no risco, por meio da elevação de BDNF e melhora da perfusão cerebral. Meditação e jejum intermitente também demonstraram efeitos neuroprotetores. Apesar dos resultados positivos, há limitações quanto à padronização dos protocolos e à aplicabilidade clínica. Conclui-se que mudanças no estilo de vida apresentam potencial preventivo relevante e indicam a necessidade de estratégias integradas, personalizadas e sustentadas por políticas públicas e pesquisa translacional.
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