COMPLICAÇÕES MATERNAS E NEONATAIS ASSOCIADOS AO PARTO CESÁREO VERSUS VAGINAL: UMA REVISÃO NARRATIVA DE LITERATURA

Autores

  • Maria Luiza Garcia Santos Autor
  • Estefano da Silveira Carvalho Autor
  • Eduardo Rosa de Almeida Santos Autor
  • Miucha Morena Salles Serra da Silveira Autor
  • Luani Bernardochi Ramalho Autor
  • Luiza Goldenberg Pinto Antolin Autor
  • Isadora Ortiz de Carvalho Autor
  • Ana Silvia Teixeira Ribeiro Autor
  • Fernando Kawaminami Lopez Autor
  • Amanda Ruiz Nunes Autor
  • Victoria Carolina Rebordões Autor
  • Ricardo Luiz Dias Pirozzi Autor
  • Isadora Elias Lobo Rosalen Marcondes Autor
  • Sarah dos Santos Teixeira de Lima Autor
  • Carolina Schimidt de Lima Autor

DOI:

https://doi.org/10.71248/hrj4cr32

Palavras-chave:

Parto cesáreo, Parto vaginal, Complicações maternas

Resumo

 

Objetivo: Comparar as principais complicações maternas e neonatais associadas ao parto cesáreo e ao parto vaginal, com base na literatura científica atualizada. Métodos: Revisão narrativa da literatura realizada nas bases PubMed, SciELO, LILACS e BVS entre março e junho de 2025. Foram incluídos artigos publicados entre 2015 e 2025 nos idiomas português, inglês e espanhol. Selecionaram-se estudos observacionais, revisões sistemáticas, metanálises, diretrizes e documentos de órgãos oficiais que abordassem complicações relacionadas à via de parto. Resultados e Discussão: A cesariana apresentou maior risco de infecção puerperal, hemorragia, complicações anestésicas, além de maiores taxas de internação neonatal e risco aumentado de complicações obstétricas futuras. O parto vaginal mostrou-se associado a menor morbidade materna imediata e melhores desfechos respiratórios neonatais, embora possa resultar em traumas perineais e disfunções do assoalho pélvico. A escolha adequada da via de parto deve considerar riscos individuais, evidências científicas e decisão compartilhada com a gestante. Conclusão: O uso racional da cesariana é fundamental para reduzir riscos materno- infantis. O incentivo ao parto vaginal, quando não houver contraindicação, deve ser estimulado conforme recomendações da OMS e FEBRASGO.

Referências

BETRÁN, A. P. et al. The Increasing Trend in Caesarean Section Rates: Global, Regional and National Estimates: 1990-2014. PLoS ONE, v. 11, n. 2, p.e0148343, fev. 2016.

BOWERS, A. et al. Obstetric anal sphincter injury: risk factors, prevention, and management. Obstetrical & Gynecological Survey,v. 72, n. 4, p. 245–252, abr. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS – DATASUS. Nascidos vivos por tipo de parto – Brasil, 2022.

FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E

FIGO – International Federation of Gynecology and Obstetrics. Management of the second stage of labor: FIGO Good Practice Recommendations. International Journal of Gynecology & Obstetrics, v. 149, n. 1, p. 23–27, jul. 2020.

GÜNTHER, V. et al. Maternal and neonatal outcomes after cesarean section compared with vaginal delivery: a meta-analysis. International Journal of Gynecology & Obstetrics, v. 160, n. 2, p. 372–380, fev. 2023.

JAUNIAUX, E. et al. FIGO consensus guidelines on placenta accreta spectrum disorders: Epidemiology. International Journal of Gynecology & Obstetrics, v. 140, n. 3, p. 265–273, mar. 2018.

MASCARELLO, Keila Cristina et al. Complicações puerperais precoces e tardias associadas à via de parto em uma coorte no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, n. 0, 20 ago. 2018.

MASCARELLO, Keila Cristina; HORTA, Bernardo Lessa; SILVEIRA, Mariângela Freitas. Maternal complications and cesarean section without indication: systematic review and meta-analysis. Revista de Saúde Pública, v. 51, p. 105, 27 nov. 2017.

OBSTETRÍCIA (FEBRASGO). Posicionamento oficial: Taxas de cesariana no Brasil e seus impactos. São Paulo: FEBRASGO, ago. 2021.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Taxas de cesarianas continuam aumentando em meio a crescentes desigualdades no acesso, afirma OMS.

SILVA, Thales Philipe Rodrigues da et al. Factors associated with normal and cesarean delivery in public and private maternity hospitals: a cross-sectional study. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, n. suppl 4, 2020.

TOLCHIN, B. D. et al. Association of Cesarean Delivery with Neonatal Respiratory Morbidity. JAMA Pediatrics,, v. 174, n. 9, p. 874–881, set. 2020.

VOGEL, J. P. et al. Use of the Robson classification to assess caesarean section trends in 21 countries: a secondary analysis of two WHO multicountry surveys. The Lancet Global Health, Londres, v. 3, n. 5, p. e260–e270, mai. 2015.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). WHO Statement on Caesarean Section Rates. Geneva: WHO, abr. 2015.

Downloads

Publicado

28.10.2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

COMPLICAÇÕES MATERNAS E NEONATAIS ASSOCIADOS AO PARTO CESÁREO VERSUS VAGINAL: UMA REVISÃO NARRATIVA DE LITERATURA. (2025). Cognitus Interdisciplinary Journal, 2(3), 724-731. https://doi.org/10.71248/hrj4cr32

Artigos Semelhantes

1-10 de 15

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.