EQUIPES INTERDISCIPLINARES EM EMERGÊNCIAS: BARREIRAS, FACILITADORES E RESULTADOS CLÍNICOS OBSERVADOS
DOI:
https://doi.org/10.71248/mw0g1518Palavras-chave:
Equipe de Assistência ao Paciente, Liderança, Segurança do Paciente, Serviço Hospitalar de Emergência, Trabalho em EquipeResumo
O objetivo do estudo foi identificar e sintetizar as principais barreiras, fatores facilitadores e resultados clínicos associados à atuação de equipes interdisciplinares em serviços de urgência e emergência. Realizou-se revisão integrativa, guiada por PRISMA e estruturada em PICO, com busca nas principais bases e seleção de estudos quantitativos, qualitativos e de métodos mistos. As barreiras mais frequentes foram trabalho em silos, comunicação fragmentada, papéis indefinidos, superlotação e burnout. Como facilitadores, destacaram-se liderança efetiva com comunicação em closed loop e consciência situacional, definição clara de papéis, currículos interprofissionais com simulação e debriefing, planejamento pré-chegada e mobilização multidisciplinar, políticas institucionais e segurança psicológica. Os resultados clínicos/organizacionais incluíram maior adesão a protocolos e padronização do cuidado, redução de atrasos decisórios, qualificação das transições de cuidado, melhora de indicadores de competência em segurança do paciente e, em cenários específicos, recuperação clínica mais rápida em trauma complexo. Conclui-se que “pessoas + processos + tecnologia” constituem pacote de maior probabilidade de sucesso; recomenda-se priorizar treino de liderança, simulação interprofissional, vias clínicas com papéis definidos, governança de transições e promoção ativa de segurança psicológica para ganhos sustentáveis em qualidade e segurança assistencial.
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