DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DE SÓDIO, POTÁSSIO, CÁLCIO E MAGNÉSIO: IMPLICAÇÕES NO MANEJO DE DOENÇAS SISTÊMICAS
DOI:
https://doi.org/10.71248/tvxqe338Keywords:
Desequilíbrio Hidroeletrolítico, Distúrbios do Metabolismo do Cálcio, Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica, Doenças CardiovascularesAbstract
O estudo revisou os principais distúrbios do metabolismo de sódio, potássio, cálcio e magnésio, ressaltando sua alta frequência e impacto clínico, especialmente em pacientes com doença renal crônica, doenças cardiovasculares e em contextos críticos. A pesquisa bibliográfica, realizada entre junho e agosto de 2025 em bases como PubMed, Scopus e Web of Science, incluiu dez trabalhos relevantes publicados nos últimos cinco anos. A hiponatremia foi identificada como o desequilíbrio mais comum em pacientes hospitalizados, associando-se a maior mortalidade e demandando tratamento individualizado. As alterações de potássio (hipercalemia e hipocalemia) foram destacadas pelo risco de arritmias fatais, sobretudo em portadores de doença renal crônica, discutindo-se estratégias dietéticas e farmacológicas de manejo. Já os distúrbios de cálcio e fósforo foram relacionados à doença mineral e óssea da DRC, com ênfase na calcificação vascular e na calcifilaxia, ambas ligadas ao aumento da morbimortalidade cardiovascular. O magnésio, ainda pouco valorizado, mostrou potencial papel protetor neuromuscular e cardíaco, embora as evidências atuais não sustentem recomendações clínicas amplas. Em síntese, os desequilíbrios eletrolíticos analisados não são apenas reflexos de doenças sistêmicas, mas contribuem ativamente para sua progressão e complicações, reforçando a importância do diagnóstico precoce, da individualização terapêutica e da criação de protocolos baseados em evidências para melhorar o prognóstico dos pacientes.
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